A frequência de compras online aumentou 71% no último ano, segundo o estudo “Market Review | Edição 1: Tendências do E-commerce para 2022” resultado da parceria entre a Retailtech Bornlogic e a empresa de pesquisa de mercado Opinion Box. Parece muito? Pois as projeções para o próximo ano são ainda mais otimistas.

O comércio online, que foi ainda mais impulsionado durante a pandemia, vive seu auge e os números comprovam isso, mas como será o e-commerce em 2022? Quais as principais tendências? Confira agora, no Crescer com Elian!

 

Crescimento do Omnichannel

A união das lojas físicas com as virtuais é uma forte tendência que deve ganhar ainda mais força em 2022. A abordagem, conhecida como Omnichannel, pode ser uma grande estratégia para aumentar as vendas da sua loja de roupas, já que muitos consumidores começam a jornada de compra em um canal e terminam no outro – como ver a peça de roupa nas redes sociais e comprar na loja física, por exemplo.

Para colocar em prática a estratégia de forma assertiva, é preciso que você mantenha as redes sociais da sua loja atualizadas com a comunicação da loja física, campanhas de marketing integradas e um atendimento sem atritos entre canais, feito com agilidade para entregar o melhor ao seu cliente. Nesse sentido, talvez seja uma boa ideia analisar a possibilidade de ter uma pessoa na loja só para cuidar das redes sociais e da integração dos canais.

Analise também a necessidade de o profissional ter um horário de trabalho diferenciado, já que uma pesquisa da Workarea – sobre lojas virtuais do varejo de moda – revelou que o horário mais popular para compras é entre 20h e 21h. Se o seu cliente for respondido rapidamente neste horário, as suas chances de vender são ainda maiores.

 

Logística mais rápida

O imediatismo é uma característica que vem aumentando com o passar dos anos, principalmente nas compras online. Os consumidores buscam resultados cada vez mais rápidos e entregas com prazos cada vez menores, mesmo que tenham que pagar mais para isso.

Grandes marcas já estão embarcando nessa necessidade para oferecer uma experiência de compra completa, como é o caso do Mercado Livre que traz, em muitos produtos, a facilidade de entrega “Full” em que alguns produtos são entregues até mesmo no dia seguinte, mesmo fora das capitais. 

Além da rapidez, os consumidores também prezam pela comodidade. Um exemplo de sucesso nesse caso é a marca de varejo online Amaro. Além de sistema rápido e personalizado de entrega, a marca tem um processo de devolução e troca que busca os produtos na casa do cliente, evitando o transtorno de precisar despachar a mercadoria pelos Correios.

 

Facilidades no pagamento

Quem compra pela internet sabe que o método mais rápido de ter seu pedido aprovado é através de um cartão de crédito. Porém, nem todo consumidor quer usar seu cartão para fazer certas compras, outros nem possuem o método, muito menos querem ter que esperar 2 dias úteis para ter seu pedido aprovado e só então despachado – novamente entramos no quesito imediatismo falado anteriormente. 

Assim, novas facilidades no pagamento têm atraído os consumidores para as compras online e o PIX é um deles. O serviço conclui as transferências em poucos segundos e funciona sete dias por semana, 24 horas por dia, ou seja, nada mais instantâneo que isso.

 

Investimento no marketing de influência

A tecnologia pode encurtar distâncias e agilizar processos, mas os consumidores ainda querem um contato humanizado e íntimo na hora de uma compra, mesmo quando o canal é digital. Eles querem comprar online, mas querem saber por quem foram atendidos, ainda querem ter aquele vendedor especial que já conhece seus gostos e tem um atendimento que agrade.

E mais: os usuários querem ser impactados por pessoas as quais eles se identifiquem! Assim, o marketing de influência é uma grande tendência que já ganhou muitos adeptos com o passar dos anos e vem ganhando ainda mais.

Aqui não estamos falando de grandes influenciadores e de investimentos muito altos, mas de microinfluenciadores muito bem segmentados, que até podem ter menos seguidores, mas que são altamente engajaos e comprometidos.

Esses influenciadores podem tanto fazer conteúdo em suas próprias redes sociais, como fazer conteúdos para as redes sociais da marca, como em um “provador virtual”, por exemplo. 

Sem falar na tendência das “Live Commerce” ou “Live Shop“, em que as marcas e lojas fazem transmissões ao vivo nas redes sociais para vender produtos – sejam eles novidades ou até com preços mais baixos – tendo assim um contato mais próximo com o time de vendas e com a loja. A previsão é de que mais de 45% dos consumidores digitais do país façam compras por live commerce até 2023.

E você? Preparado para implementar essas tendências no seu e-commerce e nas suas vendas por redes sociais? Que estratégia tem funcionado muito bem no seu negócio? Compartilhe com a gente!